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Bem-vindos ao Blog do 3º F do Centro de Ensino Médio Setor Leste! Neste blog colocamos páginas e postagens sobre a Arte Moderna desde o fim do século XIX até os dias atuais. Fique à vontade para comentar sobre o nosso blog. Desde já agradecemos a todos e em especial a professora Eliana pela oportunidade de aumentar o nosso conhecimento sobre o mundo e principalmente nos ajudar a prosperar em projetos futuros.



"Temos a arte para não morrer da verdade."
(Friedrich Wilhelm Nietzsche)

Literatura Europeia

Literatura Europeia
Introdução

No século XIX a Europa sofreu profundas alterações. A revolução científica, técnica e industrial são, acompanhadas por uma enorme agitação social, em grande parte, resultante da segunda fase da revolução industrial. Nessa época foi onde correntes literárias se cruzavam e entrecruzavam.
A literatura nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pela América.
Umas das escolas literárias que ficou marcada no período do século XlX foi o romantismo. Pode se dizer que o romantismo foi a cultura da era das revoluções. Foi o período da consolidação da burguesia e do surgimento do operário enquanto classe social.

A literatura na França e na Alemanha

A partir do século XlX, a literatura romântica entra em decadência na França e na Alemanha.
Em 1857, surge em França, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Dez anos depois, Emile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.
As influências da revolução Francesa e do posterior reinado de Napoleão são perceptíveis nas obras dos poetas Vincenzo Monti, Carlo Porta e do romancista Ugo Foscolo.
Um dos escritores românticos mais conhecidos foi Vítor Hugo (1820-1885). Criticou o governo de Napoleão lll com o livro Napoleão, o Pequeno e denunciou a situação de penúria dos pobres com os Miseráveis.
A novela de folhetim marcou a maior parte da produção literária da época. Os textos eram publicados em capítulos veiculados pelos jornais. A comédia Humana, de Balzac (1799-1850), pode ser considerada um dos melhores exemplos do gênero. Outro exemplo foi Alexandre Dumas co os Três Mosqueteiros. O mesmo se pode dizer do popular O Vermelho e o Negro, de Stendhal (1793-1842), que descreve a sociedade francesa às vésperas da revolução de 1830.
No século XX até 1914, ano em que começa a Primeira Guerra Mundial, a tendência predominante na poesia é o Simbolismo, e são iniciadas as primeiras experiências em poesia moderna. Escritores como Paul Valéry, na França e Rainer Maria Rike, na Alemanha, são representativos dessa transição entre Simbolismo e Modernismo. No romance, predomina a critica social articulada à exploração dos limites da narrativa para expressar a complexidade do ser humano. O escritor já não olha apenas o mundo exterior, mas também volta sua atenção para si mesmo. Na França essa tendência aparece com André Gide.
A narrativa naturalista alemã avança rapidamente em direção a posições simbolistas e de Vanguarda. Thomas Mann é, sem dúvida, o grande romancista alemão do princípio do século XX.

A literatura Italiana

A literatura na Itália do século XlX foi marcada pela reação, de uma parte dos autores italianos, contra o estilo Neoclássico e Romântico. Os representantes desta nova corrente defenderam o uso de uma língua comum e de um texto simples, com argumentos baseados em experiências e fenômenos observados no cotidiano. Os poetas exaltaram esta realidade, elevando-a a verdade. Desta concepção advém o nome do movimento “Verismo“. Entre seus autores destacam-se Giuseppe Gioacchino Belli e o romancista Gionanni Verga. Influenciado pelo “ Verismo”, o poeta Giovanne Pascoli abriu caminho para o uso do verso livre.
O autor que tinha opiniões oposta ao realismo foi o poeta e romancista Antonio Fogazzaro. O critico literário mais influente do século XlX foi Francesco de Sanctis.
No século XX, a literatura Italiana mostrou uma grande variedade de formas e temas. Grande parte reflete as experiências dos anos do fascismo. Após o final da ll Guerra Mundial, o Realismo Social virou o estilo dominante até ser substituído por uma corrente introspectiva na poesia e na prosa.
Gabriele d’ Anninzio que foi um artista que cultivou a poesia, o teatro e a narrativa, tinha uma aspiração de se torna um artista universal. Rompeu com o esquema do Neoclassicismo, do Romantismo e do Realismo. D’ Annunzio escreveu libretos de óperas e alimentou polêmicas patrióticas. Foi um destacado militar e político que alem disso incursionou no campo da filosofia. Outra importante figura literária destes anos foi o romancista Ítalo Svevo.
Devido em parte à influência de correntes estrangeiras, desenvolveu numerosos movimentos artísticos e literários que afastavam a retórica e o lirismo. O mais radical e duradouro foi o Futurismo. Fundado em 1909 pelo poeta Felippo Tomasso Marinetti. Outros autores da época foram, o pintor e escritor Ardengo Soffci, o filósofo e romancista Giovanni Papini,  Antonio Baldini e Riccarco  Bacchelli.

A literatura na Rússia

A literatura na Russa é muito famosa, e entre os grandes mestres da literatura universal. Começa com Alexander Pushkin que é considerado o fundador da literatura Russa moderna. Mas é no século XlX que a literatura ganha um grande destaque mundial com os autores Leo Tolstoi e Fiodos Dostouveski.
Durante o período do século XlX, o romance, o conto e o teatro foram as formas preferidas. O realismo foi constantemente utilizado para descrever obras por críticos literários radicais.
O romancista e dramaturgo Nikolai Vasilievitch Gogol, primeiro escritor em prosa realmente destacável da literatura Russa, sucumbiu ao apelo messiânico, em prol da melhora das condições de vida de seu povo.
O romancista e filósofo Léo Tolstoi esforçou-se para descobrir e propagar verdades essenciais sobre natureza da existência humana. A obra do grande romancista Fiodor Mikhailovitch Dostoievski discorreu pelos terrenos do irracional, explorou as profundidades das experiências mais díspares e encontrou suas situações dramáticas no extremo do comportamento humano, como o assassinato, a rebelião e a blasfêmia.
No século XX, os escritores simbolistas insistiram em alterar as propriedades tradicionais do romance. O poeta romancista e critico literário Dimitri Sergeievich Merezhkovski, empenhou-se em escrever estudos históricos, enquanto Fiodor Sologub descrevia fatos fantásticos, ocorridos, paralelamente aos acontecimentos da existência doutrinária.
Durante o período de relativo calmo que se segue à fundação da União das Repúblicas Socialista Soviéticas surgiu uma nova escola de pensamento, segundo a qual a cultura proletária substituía as formas herdadas do passado. Segunda esta escola, a literatura seria a ferramenta de conscientização e transformação da sociedade.


A literatura em Portugal

No começo do século XIX, a literatura portuguesa experimentou uma revolução literária iniciada pelo poeta Almeida Garrett, quem tinha entrado em contacto com o Romantismo inglês e francês durante seu exílio, e que decidiu basear suas obras na tradição nacional portuguesa.
Em 1825 Camões com seu poema narrativo, rompeu com as regras estabelecidas de composição; seguiram-lhe flores sem frutos e a coleção de poemas amorosos Folhas Caídas, enquanto sua elegante prosa está recolhida na obra miscelânea Viagens na Minha Terra.
No século XX, surgiu em Portugal um grupo “Renascença Portuguesa”, em torno da revista A Águia, e ao redor do qual se integrava o movimento conhecido como Saudosismo, nostálgico e subjetivo, e cujo máximo representante era o poeta Teixeira de Pascoaes. No entanto, o grande poeta do começo do século é Fernando Pessoa, quem não atingiu um grande sucesso em vida, mas que depois de sua morte tem passado a ser considerado a par de como o melhor poeta português de todos os tempos. Sua obra poética baseia-se na invenção de diferentes vozes poéticas ou heterônimas (Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis ou Bernardo Soares, entre outras), a cada um deles com uma personalidade e um estilo poético próprio. Outro poeta desta época, que compartilhou páginas com Pessoa na revista modernista Orpheu foi Mário de Sá-Carneiro, poeta que se suicidou em Paris em 1916. Também José Régio sobressaiu como poeta e dramaturgo. .
Em 1970, em plena ditadura, publicaram-se uma série de obras em prosa e em versos de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa que publicaram uma grande polêmica, devido a seu conteúdo erótico e feminista; sua publicação foi proibida, e só puderam reimprimir-se depois da queda da ditadura.
A novela no século XX iniciou-se com obras históricas ao estilo de Walter Scott, escritas por Alexandre Herculano, ao que seguiram Rebelo da Silva com A Mocidade de D. João V, Andrade Corvo, e outros. A novela de costumes deve-se em Portugal e Camilo Castelo Branco, um rico impressionista que descreve a vida da primeira metade do século em Amor de Perdição, Novelas do Moinho e outros.
Nos últimos anos do século XX e a começo do XXl, a literatura portuguesa em prosa tem demonstrado uma grande vitalidade, graças a escritores como António Lobo Antunes e, sobretudo o Prêmio Nobel de literatura José Saramago, autor de novelas como Ensaio sobre a cegueira, O Evangelho segundo Jesus Cristo ou A caverna.

Texto elaborado pela aluna Letícia Gomes de Moura N° 18

Bibliografia

Livro de historia geral.
Livro A literatura no Brasil (Afrânio Coutinho e Eduardo de Faria Coutinho)
WWW.historiadomundo.com.br

Um comentário:

  1. Letícia, seu texto ficou muito bom, mesmo ainda apresentando características do material pesquisado. Reveja a grafia de EUROPEIA, CIENTÍFICA e DIZER. Reestruture: NO SÉCULO XIX,// AS REVOLUÇÕES CIENTÍFICA, TÉCNICA E INDUSTRIAL SÃO..// FOI A CULTURA DA ERA...// NO SÉCULO XX,// QUE SE SEGUE À FUNDAÇÃO...//.

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