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Bem-vindos ao Blog do 3º F do Centro de Ensino Médio Setor Leste! Neste blog colocamos páginas e postagens sobre a Arte Moderna desde o fim do século XIX até os dias atuais. Fique à vontade para comentar sobre o nosso blog. Desde já agradecemos a todos e em especial a professora Eliana pela oportunidade de aumentar o nosso conhecimento sobre o mundo e principalmente nos ajudar a prosperar em projetos futuros.



"Temos a arte para não morrer da verdade."
(Friedrich Wilhelm Nietzsche)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

TEATRO NA AMÉRICA DO SUL




TEATRO NA ARGENTINA

 A atividade começou das mãos dos conquistadores espanhóis e missionários.  Lope e Calderon foram os autores representados, é conhecido pelo seu prestígio na metrópole, enquanto, ao mesmo tempo, o teatro se inovou através da catequese,  pelos religiosos. No início do século XVIII surgiu como um público para o teatro de entretenimento.  Em 1783, o vice-rei Juan José Vertiz autorizou o funcionamento da primeira casa de teatro, conhecida como o Teatro de la Rancheria que funcionava em um barracão de palha, o que permitiu a construção de um teatro permanente, um projeto que nunca foi realizado. Atualmente, o teatro ainda é uma atividade muito proveitosa na Argentina. No drama, pode-se dizer que a produção consolidada, a partir do trabalho de figuras como Ricardo Monti.




TEATRO NO PARAGUAI

Durante a primeira metade do século, a história do teatro paraguaio não conta com muitos nomes que tenham impressionado e expandido as fronteiras nacionais, porém com a exceção de Josefina Plá. Como em outros países da América Latina, razões históricas e política e econômico-social explicam primieramente o fato de que o teatro tenha sido, e continue sendo, o gênero menos exposto da literatura paraguaia. No caso específico do Paraguai, a instabilidade política das primeiras décadas unida a uma guerra internacional, a "Guerra do Chaco" contra a Bolívia, uma terrível guerra civil a Revolução de 1947 e uma das duas ditaduras mais longas que registra a história do continente americano, a do general Alfredo Stroessner. Esses três períodos históricos têm um impacto negativo direto tanto na quantidade como na qualidade da produção teatral deste século, no entanto, durante as duas décadas que precedem à Guerra do Chaco surge um interesse teatral antes inexistente e numerosos autores estréiam dramas e comédias de caráter predominantemente popular visando os aspectos da sociedade ao todo, um exemplo é Eusebio A. Lugo (1890-1953).

TEATRO CHILE

O teatro chileno é semelhante ao teatro argentino, tendo inclusivamente criado uma técnica
vocal que é particular e única do Chile. O teatro chileno é principalmente um teatro de palavra e de texto, especialmente na performance dos atores e na qualidade da encenação, com pouco investimento em cenografia. A importância e a prevalência do texto é de tanta importância, que nos concursos anuais de dramaturgia chegaram a concorrer 250 textos apenas no ano de 2009, 60% dos quais originários de fora da capital. É um teatro que vive ainda muito da história política recente do Chile. Mas as suas abordagens podem ser de uma sofisticação única. Um dos melhores exemplos é a obra "Neva. É um teatro feito apenas sobre a qualidade da interpretação de excelentes atores e com uma dramaturgia e encenação de uma inteligência sem igual.



TEATRO NO PERU

No Peru, como na maioria dos países latino-americanos, o teatro teve que combater uma série de circunstâncias adversas com os modos de Juan del Valle Caviedes e Pedro Peralta. No primeiro século da república, embora os poetas românticos utilizando o teatro como um meio de expressão, se destaca o drama de Felipe Pardo y Aliaga e Ascencio Manuel Segura, dois artesãos que penetraram a essência do estilo e do humor nacional.  Ambos utilizaram o palco para reforçar os valores locais, a graça e criticar os defeitos da jovem república. Durante a segunda metade do século XIX e início do século XX houve uma falta de estímulos tanto financeiro quanto artístico que arruinou os esforços de vários estados para manter o nível alcançado que era bastante elevado e consistente. O drama social de César Vallejo, escrito em Paris, reflete os dramas cosmopolita e tendência regional visando as caracteríticas do povo.  No entanto, seus conceitos teóricos e artísticos não exerceu influência em seu tempo.  Foi somente nas últimas décadas do século XX, quando Vallejo começou a ser levado em conta como um dramaturgo.

TEATRO NA COLOMBIA
O Teatro na Colômbia foi introduzido durante a época da colonização espanhola em 1550. O Teatro na Colômbia é sobretudo administrado pelo Ministério da Cultura e diversas entidades estaduais filiadas, ou de caráter privado. Entre as principais agências são a Associação Nacional de Artes Dramáticas, Associação dos Trabalhadores de Artes Cênicas. No século 20 e 21 o teatro mais importante dentro da Colômbia foram o Teatro Municipal de Colon, em Bogotá, construído em estilo clássico italiano. O interesse pelo teatro foi levado rapidamente para outras cidades da Colômbia, nas primeiras décadas do século 20 foram construídos vários teatros em Cali, e em outros centros urbanos, um processo que contribui e incentivou bastante  para o surgimento de escritore* e companhias teatrais.






TEATRO NA VENEZUELA
Venezuela e suas manifestações teatrais são mal documentadas durante o período pré-colombiano, em parte pela sua visão eurocêntrica do mundo que se define como  uma idéia que coloca os interesses e a cultura européia como sendo as mais importantes e avançadas do mundo.  Os grupos indígenas locais se limitaram a realizar pantomimas para a colheita de alimentos. E como em todas culturas primitivas, há uma exaltação aos fenômenos naturais, sendo este o elemento de mito a explicação do porquê dos animais e plantas serem tão protegidos. Era então conhecido como o teatro desempenhou um papel importante na divulgação da identidade da tribo.O teatro foi como um ritual, transmitidos pela oralidade ao passar do anos, de pai para filho. Sua estrutura era diferente do que é formalmente conhecido hoje, e os espectadores foram * parte mais ativa dela.

TEATRO BRASIL

As primeiras manifestações teatrais foram introduzidas no Brasil pelos Jesuítas, por interesses religiosos. Uma escassez de produção artística ocorreu do século 17 até a metade do século 18, como resultado do imenso envolvimento do país com a colonização e batalhas por território. Manuel da Costa é o único que teve seu texto preservado até hoje. Pena utiliza o tema cotidiano e o sentimento nacional caminham para a individualidade brasileira, que influenciarão todos da dramaturgia posterior. Neste mesmo século, tivemos no teatro outros romancistas como José de Alencar e Machado de Assis, que foi o maior crítico deste século. Coelho Neto iniciou com dramalhões e melodramas, mas o sucesso que teve se concretizou com suas comédias, fundadas também em Azevedo e Pena. Os autores do fim do século 19 e início do século 20 foram Goulart de Andrade, Paulo Barreto, Roberto Gomes e Paulo Gonçalves, com obras que vão do sentimentalismo ao gosto impressionista. A Primeira Guerra Mundial afastou o Brasil das companhias européias, forçando uma produção autônoma e sem influências. Surgiram outros autores como Cláudio de Souza. Apesar de o teatro não ter participado com força na Semana de 22, a força das outras artes contribuíram posteriormente para o desenvolvimento do teatro, já que reunia muitas delas de vários outros países. O autor que participou deste movimento, introduzindo nas peças de teatro os traços modernistas, foi Oswald de Andrade, que escreveu peças como: O Rei da Vela, mas como estas obras não foram encenadas na época, o modernismo no palco ocorreu efetivamente com a montagem da peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, seguindo-se outras peças. Os problemas e as relações familiares são expostas de formas originais. O comum, e o simples ganha harmonia como técnica expressionista, Nelson Rodrigues, no Teatro Arena de São Paulo, são os representantes do moderno teatro brasileiro e fonte de trabalhos posteriores. Na modernidade, a peça “Vestido de Noiva”, trouxe revoluções imediatas, enquanto o TBC (Teatro Brasileiro de Comédias), em 1948 proporcionou o concurso dos diretores europeus, profissionais que assumiram muitos grupos brasileiros, provocando a mudança de hegemonia de encenadores em nome de autores. Em 1958, Guarnieri inverteu o quadro, com suas peças, porém o Golpe de 1964 paralizou este desenvolvimento. As peças passaram a ter uma linguagem metafórica para conseguir passar sobre a censura, e, com o fim da ditadura, houve uma nova escassez de produção cultural, Foi necessário um tempo para uma nova era da situação do Brasil. Na década de 50 surgiram dramaturgos como: Silveira Sampaio. Nos anos 60, despontaram autores como Dias Gomes. Um momento histórico que didaticamente marca o início do teatro contemporâneo no Brasil foi a estréia de Macunaíma, com montagem de Antunes Filho, e, o fim do Ato Institucional n° 5, de 13 de dezembro de 1968. Neste momento, o encenador ganhou nova força, sendo o criador do espetáculo, mudando textos teatrais, juntando autores ou obras, adaptando e criando romances e contos. Antunes Filho adaptou “Macunaíma”, romance de Mário de Andrade, seguida de outras obras no mesmo estilo. Ulisses Cruz foi outro encenador que optou por trabalhar com imagens e gestos. Com todos esses artistas, tanto dramatúrgos quanto atores, diretos e encenadores, o teatro mudou, desde o seu inicio no Brasil. Vemos como a comédia se mostrou com maior estabilidade e importância em grande parte do tempo, como o drama e a tragédia que se demonstraram tão fortemente no modernismo e como a diversidade tomou conta do contemporâneo.





ALUNO: Victor Ferreira Paz    n° 30

3 comentários:

  1. Victor, seu texto está reproduzindo fielmente o material pesquisado. Veja a grafia de EUROPRIA e IDEIA e perceba que ficaria melhor: O REI DA VELA E A MORTA, MAS COMO...// É O REPRESENTANTE...

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  2. A foto ficou legal..........a THAYLINE é a mais gostosa ai!

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