Teatro Japonês
Kabuki
É uma forma de teatro marcado pela
presença de histórias emocionantes. Mistura o uso de figurinos com música,
dança e mímica. É muito popular e serviu de diversão aos mercadores em expansão
quando surgiu. O kabuki é uma arte
elegante e vulgar, cômico e trágico e apresentao tema central da peça através
de um ritmo que e é formado por KA BU KI, ou seja, cantar, dançar e
interpretar.
Sua criadora foi Okunido, uma
dançarina de grande talento da época. O kabuki era um drama leve e os
principais atores eram cantores e sempre atuavam acompanhados por instrumentos
tradicionais japoneses. O público desta arte eram principalmente artesãos,
camponeses, mercadores, povo da cidade. A característica principal época eram
as atrizes. Através das danças sensuais, o público comparecia a esses eventos
não apenas pela atuação, mas sim pela beleza dessas mulheres. Sendo assim, muitas delas eram prostitutas.
Como conseqüência o governo se
preocupava com uma séria desmoralização do público, em 1.629 o governo do
xogunato Tokugawa proibiu a participação de atrizes no teatro Kabuki. Com essa
ova reforma no kabuki nascia então uma das características mais tradicionais
dessa forma de teatro, que é a atuação apenas de homens. O kabuki já era
considerado uma forma de arte, então os homens não viam problemas em
interpretar papéis femininos e até nos dias de hoje os espetáculos são
apresentados apenas por homens, obedecendo a tradição.
Algumas características mais
marcantes do teatro Kabuki, além da inexistência de atrizes, é a grande beleza
dos cenário, a maquiagem e as roupas das personagens que são fantásticas e
extremamente coloridas; talvez o conjunto mais extravagante do mundo,
encontrado em peças teatrais. No kabuki, diferentemente do Nô os atores não
usavam máscaras, apenas uma maquiagem estilizada. O pó-de-arroz é usado para
criar a base branca, linhas contornam os olhos, os cílios e a boca para
produzir as máscaras dramáticas. Cada cor representa a um temperamento do
personagem, o vermelho representa a ira, o cinza a melancolia, o verde os
espíritos diabólicos.
O cenário é caracterizado por cores
berrantes e vários adereços por todos os lados, mas sem tirar a concentração do
público. Uma interessante característica é que o cenário é trocado com as
cortinas abertas, os encarregados pela troca estão sempre vestidos de preto e
são considerados “invisíveis”, correndo pelo palco e mudando o cenário.
O Kabuki é divido em três modalidades: o
jidai-mono, que são peças históricas; sewa-mono, as domésticas e o shosagoto
que são as cenas de dança. Até os dias de hoje são apresentadas peças completas
e sua duração pode chegar até a 5 horas.
Este tipo de arte acabou conquistando toda a
elite japonesa, os atores passaram a ser mais admirados e respeitados, até
hoje o kabuki é a forma de teatro mais popular do Japão.
Nô
O Nô é uma arte japonesa e uma das mais antigas formas teatrais do mundo , que mistura elementos de drama, música, poema e dança, além de possuir um tom nobre e linguagem refinada, resultando assim numa rara forma de arte.
Foi criado pelo ator e dramaturgo Kan'ami quando uniu osarugaku com música e dança. Após sua morte, seu filho deu continuidade ao trabalho do pai escrevendo peças e descrevendo com mais clareza as características do nô. Durante o Período Meiji, o nô o Noh perdeu seu patrocínio do governo, e quase se extinguiu. Depois da Segunda Guerra Mundial sobreviveu graças a ajuda da nobreza e do trabalho de atores que se reorganizaram encontrando patrocinadores particulares e ensinando a arte a amadores, se tornando novamente popular dentro de certos grupos.
As peças em si são em parte proseadas, mas a maior parte é poesia. Há cinco tipos de peças Nô:
- A primeira é a peça de um deus ‘kami’;
- A segunda está o 'shura mono' . Peça de lutas, que envolve guerreiros.
-A terceira é a 'katsura mono'. Peça de perucas, que envolve belas mulheres;
-A quarta inclui a 'gendai mono'. Peça dos dias atuais, onde a história é de natureza moderna, e a 'kyojo mono', peça da mulher enlouquecida.
-Finalmente, o 'kiri'. Peça final, onde os demônios, ou outros seres sobrenaturais, aparecem.
Características do Nô:
-O palco do nô, é todo feito em cipreste japonês e é formado apenas de uma parte principal e de uma plataforma ou passarela. O normal era que o palco ficasse ao ar livre, mas atualmente é comum que fique dentro de prédios maiores. Na frente do palco e da passarela fica uma escada de acesso e três pinheiros.
-Os músicos e o coro ficam na parte de trás e à direita do palco. Na peça, pode haver três ou quatro músicos que tocam uma flauta e os tambores tradicionais do Japão.
-Há apenas um cenário que é composto de um pinheiro e um bambu desenhados na parte de trás do palco. A função do coro é apresentar o pensamento e recitar as falas da personagem principal.
-A personagem principal e algumas secundárias, utilizam máscaras. Há vários tipos de máscaras que podem ser agrupadas em três grupos: mulher jovem, homem idoso e demônio. A emoção expressa pela máscara pode mudar de acordo com a iluminação.
- Além das máscaras, as fantasias utilizadas pelas personagens também são características importante do nô. A personagem principal utiliza uma roupa com cinco camadas e também pode utilizar uma peruca vermelha ou branca. Para dar destaque a expressividade dos movimentos com as mãos, as personagens podem utilizar ainda de um leque, usado para representar.
Kyogen
O Kyogen possui as mesmas origens do Nô, com mais de 600 anos de existência pode ser considerado um dos primeiros teatros modernos. São diversões musicais, apresentas em um curto período de tempo, mas que desenvolve um grande impacto no público pois o tema normalmente retrata o cotidiano em toques humorísticos e com uma linguagem coloquial.
São tradicionalmente apresentados entre duas peças apartes do Nô, como uma alternativa cômica. Enquanto o Nô é de natureza musical, o Kyogen dá destaque ao diálogo e conta apenas com atuações masculinas, com gestos bem articulados para facilitar a compreensão.
O Kyôgen é formado em vestimentas de tempos antigos, geralmente sem máscaras, sem maquiagens especiais e não necessita de um cenário bem elaborado. É uma arte bastante dinâmica e alegre mas sem deixar de lado a elegância e irreverência.
Bunraku
Um teatro tipicamente japonês que trabalha com bonecos e que se tornou muito popular nos séculos passados. O Banraku também é conhecido como ningyo joruri, em que ningyo = boneco ou fantoche e joruri = estilo de canto.
Essa forma de teatro nasceu na cidade de Osaka, no Japão e servia como distração para a população. O Bunraku é uma incrível forma de arte e algumas pessoas chegam a dizer que os bonecos são Deuses encarnados.
Para que a apresentação do kabuki seja realizada é necessário a utilização de várias técnicas sofisticadas associadas a música, a manipulação de bonecos que podem chegar até 2 metros de altura e são fabricados em madeira, realizam expressões faciais quase perfeitas pela manipulação da face. O narrador é essencial para este tipo de teatro, pois é o narrador que descreve o cenário, a ação, emoção e cantoria dos personagens. No bunraku os bonecos são feitos de seis partes: cabeça, ombros, tronco, braços, pernas e vestimenta. Há ainda um pedaço de bambu para dar forma aos quadris. Há setenta tipos de cabeças divididas em vários estereótipos. Há fios que controlam os olhos, sobrancelhas e a boca dos personagens e que se ligam a um buraco no centro da madeira nos ombros. Curiosamente, os bonecos de personagens femininas geralmente não têm pés, já que os quimonos que vestem as cobrem completamente.
O Inicialmente só havia um controlador para cada boneco, enquanto hoje existem três, chamados de titereiros, que são artistas que utilizam roupas especiais escuras e com um véu que cobre o rosto, essas vestimentas servem para passar a impressão de invisibilidade e para que seja realizada as apresentações, é necessário de um treinamento de no mínimo por dez anos. Cada tiereiro uma função específica:
Titereiro- Chefe: Usando tamancos altos, insere as mãos na abertura que fica nas mãos do boneco, segurando uma haste que liga a cabeça. É responsável pelos movimentos da cabeça e da expressão facial do boneco e controla o braço direito, as queixas deste titeiro é o grande cansaço físico.
Titereiro-da-esquerda: É responsável por carregar o boneco até o palco e controla o braço esquerdo, assim como trazer os tamancos grandes de seu chefe.
Titereiro-das-pernas: Fica o tempo inteiro com as pernas dobradas, em posição inferior e é responsável pelo movimento das pernas e dos pés dos bonecos e pode ser considerado o titereiro que mais sofre desgastes físicos.
O Bunraku é uma forma de teatro bastante preservada no Japão, um patrimônio cultural, mas tem entrado em decadência, algumas pessoas dizem que o motivo se dá a duração do espetáculo de cinco horas em um mundo em que as pessoas são marcadas pela pressa e pela rapidez.
Takarazuka
Kagekidan
O takarazuka teve início em uma
cidade que se chamava Takarazuka em Hyõgo, Japão, fundado por Kobayashi Ichizo, presidente da Hankyu
Railways, pesou em uma forma de aumentar as vendas de bilhetes de trem, então
se iniciaram as apresentações musicais feitas apenas por mulheres solteiras. A
sua primeira apresentação foi feita no ano de 1914, teve uma grande repercussão
e em poucos anos se tornou popular no Japão, o público era formado
principalmente por mulheres.
Uma grande característica do
Takarazuka é que apenas mulheres interpretam todos os papéis, inclusive os
masculinos, então as mulheres que fazem os papéis de homem recebem o nome de otokoyaku e as que interpretam mulheres são
chamadas de musumeyaku. O cenário e o figurino se caracterizam por serem
chamativos e por possuírem um toque de melancolia e drama. O treinamento das
mulheres que desejam fazer parte do Takarazuka é de no mínimo dois anos e as
vagas são extremamente disputadas. A companhia é dividida em cinco
trupes principais que possuem certas diferenças de estilo e
material que fazem cada uma ser única. São elas:
Hanagumi (Trupe Flor): A Hana é considerada a trupe
que produz as melhores otokoyaku ( de papel masculino). Essas apresentações
necessitam de uma boa renda, os cenários e figurinos geralmente são chamativos
e muitas vezes derivadas de produções líricas.
Tsukigumi (Trupe Lua): Essa forma de trupe é
reconhecida por lançar tops jovens e as mulheres que interpretam além de serem
boas atrizes precisam também ser boas cantoras. As atuações costumam serem
dramas e musicais modernos.
Yukigumi (Trupe Neve): é considerada a mais
"conservadora" da companhia. Sempre apresentou dramas tradicionais
japoneses e atualmente está mudando o seu estilo para algo mais parecido com
as outras trupes que preservam um estilo
ocidental.
Hoshigumi (Trupe Estrela): é bastante parecida com a
Hanagumi e também promove grandes tops para o teatro.
Soragumi (Trupe Céu): Esta é a trupe mais recente
então por ser mais moderna não carrega tanto em si o peso da tradição. Vários
integrantes das outras trupes ajudaram a formar esse novo estilo, e uma
característica no Soragumi é que a maioria das otokoyaku mede mais de 1,70m.
Teatro na China
Teatro de Sombras
Há uma lenda que conta a origem desta forma Teatral:
“ O Imperador Wu Ti, da dinastia dos Han, teve o
desgosto de perder sua dançarina predileta. Havia vinte anos que ele governava
com sabedoria e juízo o Império Celeste e seu reinado era dos mais gloriosos de
todos os tempos. Mas Wu Ti era muito supersticioso e acreditava na arte de
mágicas. Quando certa feita sua dançarina favorita morreu, ele, desesperado,
voltou-se para o mágico da corte, exigindo que fizesse voltar à linda defunta
do “Reino das sombras”. Caso contrário seria decapitado. Ameaçado o mágico não
perdeu a cabeça... O mago usou sua imaginação e através de uma pele de peixe,
cuidadosamente preparada para torná-la macia e transparente, recortou a
silhueta da dançarina, tão linda e graciosa como ela era. Numa varanda do
palácio imperial, mandou esticar uma cortina branca em frente a um campo
aberto. Com o Imperador e a corte reunida na varanda, e à luz do sol que se
filtrava através da cortina, ele fez evoluir à sombra da dançarina, ao som de
uma flauta e todos ficaram alucinados com a semelhança. “
O teatro de sombras é um dos teatros
mais tradicionais da China. Nas apresentações, os atores, por detrás de um pano
branco, manipulam as marionetes feitas de pele de animais ou papelão, enquanto
a luz projeta a sombra delas no tecido. Daí vem o nome "teatro de
sombras". Enquanto movimentam os fantoches, os atores cantam ao som de uma
banda de música. A intenção do teatro de sombras era de trazer de
volta os movimentos do dia-a-dia e queria que as pessoas que estivessem
assistindo ao espetáculo pensassem que aquela silhueta que estava em sua frente
fosse verdadeira, de uma pessoa de verdade. Esta forma teatral usa a vida, o
cotidiano como base para as apresentações, tentando passar ao público lições de
valores e tendo a intenção de aumentar a amizade entre as pessoas, a
solidariedade e o respeito á natureza e a vida.
Este
modelo teatral é caracterizado por gestos bem articulados e controlados. Cada
cor das vestimentas significa coisas diferentes, eles usam a simbologia, os
inventos e não-realismo, fazendo assim que se afastem também do estilo
naturalista. O marionetista é responsável pela movimentação da silhueta,
buscando sempre a perfeição dos gestos, tentando tornar o mais real possível. Há
também um manipulador solista, também conhecido como Mestre recebeu esse nome, pois
ele era responsável por quase todas as funções no teatro de sombras.
Era
através da aprendizagem, por tradição, a partir dos quatro anos de idade que
começava a formação do ator-manipulaor, sempre observando seus parentes e
obedecendo aos rigorosos exercícios de manipulação. Durante o período que ele
era preparado para se formar, o aprendiz teria que dominar a dramaturgia, a
produção de silhuetas e aprender a ser um dominado, pois em algumas
apresentações ele teria que usar de todos esses artifícios para realizar uma
boa apresentação.
Ópera de Pequim
Ópera de Pequim, a mais
importante de todas as óperas nacionais da China, nascida há 150 anos. A
primeira coisa que você verá quando entrar em uma ópera chinesa será uma linda
cortina bordada, ao som de tambores e instrumentos de sopro os atores estarão
andando em passos largos. Assistir a óperas é uma forma de se entreter tanto
para as classes mais altas quanto para as mais baixas na China.
As óperas chinesas são
caracterizadas por seus elementos trágicos e cômicos misturados com canto,
danças e narrações, assim os dramas e contos populares ficam de uma forma mais
dramática. A linguagem utilizada é uma linguagem do natural, do cotidiano e não
exigem gestos muito articulados, amo mesmo tempo que critica a sociedade o
humor se faz presente e torna educativo e divertido.
Na ópera a mímica exerce um
importante papel, por exemplo, segurar um chicote significa montar ou andar a
cavalo; gestos bem articulados são feitos para fechar ou abrir portas
imaginárias.
Os personagens são
divididos de acordo com suas idades, sexo e personalidade, e os principais
tipos de personagens são o sheng, o tan, o ching e o ch’ou. Cada personagem é
responsável pela sua maquiagem e os desenhos pintados em seus rostos possuem
formas muito curiosas, são linhas coloridas pelo próprio artista e cada cor
representa uma característica diferente:
Vermelho: representa a bravura e justiça.
Branco: representa a esperteza e
astúcia.
Preto: representa fraqueza e integridade.
Amarelo: representa a crueldade.
Azul: representa a firmeza e coragem.
Verde: representa a teimosia e irritação.
Os atores que desejam se ingressar
neste tipo de teatro precisam se preparar desde a infância para quando for
representar com o máximo de naturalidade possível e aprimorar seus gestos para
expressarem da melhor forma os sentimentos e emoções dos personagens da ópera.
O figurino utilizado é bastante exagerado,
com roupas esvoaçantes para melhor efeito e dramatização das coreografias. O
cenário é bastante simples, são utilizadas duas mesas uma serve como
escrivaninha e a outra serve como se fosse do funcionário que também pode ser
utilizada para representar uma ponte ou uma colina.
Teatro na Índia
Kathakali, o teatro sagrado
Há uma lenda hindu que diz que Vishnu reencarnou na terra pela sexta vez na
forma de Parasurama, para proteger a supremacia
espiritual e social da casta dos Brâmanes. Após inúmeras guerras, ele
finalmente resolveu abandonar sua trajetória sangrenta e, em forma simbólica,
lançou seu machado ao mar. Com o golpe, a arma caiu no sul da índia e sua violência
fez emergir uma faixa de terra a qual Parasurama chamou de
Malabar. Para
povoar essa terra sagrada, foram levadas famílias de Brâmanes que formaram uma
sociedade extremamente religiosa e ritualística. Hoje em dia Malabar é chamada de
Kerala (a terra dos templos).
A índia era um grande atrativo para
viajantes que iam atrás de ouro negro em suas terras, com isso o comércio se
expandiu fazendo com que houvesse uma mistura de cultura, religião e todos
tinham em comum o interesse por rituais dramáticos, surgindo assim à forma de
teatro mais fica da Índia; o Kathakali.
Para os
indianos o palco é um lugar sagrado então cada pedacinho que a forma e compõem
o cenário possuem um significado religioso e realizado como um ritual então
antes das apresentações através de canções é feitas invocações. Cada um dos
personagens tem roupas e maquiagens diferentes, a maquiagem determina a
natureza do personagem. Os atores são muito perfeccionistas quando se trata de
maquiagem, levam geralmente três horas e meia só para se maquiar e mais duas
horas para se vestirem para a apresentação.
Cada cor
representa alguma característica dos personagens:
Verde: herói
Bigode, localizado no nariz ou no centro da testa:
representa o demônio-guerreiro.
Bigode
branco : personagem Hanuman, do épico Ramayana, que possui boa natureza.
Bigode
preto: selvagem com características heróicas.
Bigode
Vermelho: características terríveis e
destrutivas.
Maquiagens
onde há o predomínio de preto: moradores das florestas, caçadores e demônios
femininos.
Os personagens são divididos em três
tipos:
Sattvik
- nobre, heróico, generoso e refinado ex: Rama e Krishna.
Rajasik
- não só heróis e sim pertencentes à classe dos demônios guerreiros
Ex:
Kamsa e Ravana.
Tamasik
- caçadores, moradores da floresta e demônios femininos.
A pessoa que deseja ser um ator do
Kathakali precisa ser treinada desde os oito anos de idade aproximadamente,
esse treinamento é como se fosse um serviço militar, assim depois de anos de
treinamento sua musculatura estará mais definida e ter mais resistência física
para poder agüentar toda essa carga. O corpo do ator é modelado com um treino
que começa às quatro horas da manhã com massagens, exercícios físicos,
treinamento de passos, coreografias e memorização, ao errar algum exercício os
atores são punidos fazendo assim que eles prestem mais atenção, adquirindo mais
disciplina para o corpo e mente. De quinze em quinze dias os atores recebem
descanso, e todos os seus movimentos sempre são acompanhados por um guru.
Características
do Kathakali:
-É
o estilo de dança - teatral mais popular da Índia e é um espetáculo raro,
inclusive na Índia. Lá ela acontece após a época das monções, em celebrações
religiosas de agradecimento.
-É
exclusivo para homens.
-Existe
exatamente como visto hoje há pelo menos 400 anos.
-O
teatro-dança de Kathakali recebe inclusive influência das antigas artes
marciais de Kerala.
-Beijar,
comer, dormir ou gritar é considerado indelicado.
-Como
nas peças gregas, havia um freqüente contato entre a Terra e o Céu.
Tamara, sua pesquisa ficou completíssima, apesar de ainda ser cópia do material pesquisado (veja as cores da fonte quando mudou o site pesquisado). Não há sugestões de correção.
ResponderExcluirProfessora! Sabe me informar se essas representações feitas através de cores citadas na "Ópera de Pequin" existem mesmo, pois não estou encontrando em nenhum site que fale sobre estas.
ExcluirOlá eu gostaria de saber onde foi que você encontrou os dados das cores do Teatro da Ópera? Pois estou pesquisando sobre a Ópera de Pequin e não estou encontrando sites que falam sobre essas cores e já vi em todos estes sites citados em sua bibliografia e nenhum cita algo sobre estas cores.
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